quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Facebook...

Hoje escrevo sobre essa rede social intitulada de "Facebook". Á uns tempos atrás eu era subscritor desse espaço social mas por motivos, especialmente cristãos, resolvi fechar a conta. Sim é verdade, fiz isso, e acredito que achem que sou nerd, wirdo ou beato porque hoje em dia quem não tem facebook é isso e muito mais mas acreditem que só tem vantagens. Desde que fechei a conta tenho tido muito mais tempo para mim próprio. Como exemplo digo-vos que estava a tentar ler três livros e não conseguia terminar nenhum por falta de tempo e agora estou quase a terminar o primeiro porque á noite, durante o serão, em vez de me ir pôr no facebook a ver a vida dos outros, o que fazem e com quem andam (o que só traz confusões), deito-me e leio. Ou seja, mato dois coelhos com uma cajadada (como se costuma dizer), deito-me muito mais cedo, descanso mais e ainda consigo ler os livros que me interessam. Outra razão prende-se com o trabalho. Quando tinha a conta activa, uma das primeiras coisas que fazia quando chegava ao emprego era ir ao facebook (depois de orientar o trabalho principal). Ora mesmo sem querer ou me aperceber, isto tirava-me muito tempo e limitava-me um pouco (eu sei que a culpa era minha, sem dúvida). Sem dúvida que agora sinto bastante diferença porque consigo fazer muitas mais coisas e calmamente, sim porque antes como não tinha tempo fazia as coisas um pouco á pressa.
Resumindo: desde que fechei a conta do facebook que a minha vida pessoal melhorou, e para melhor muda-se sempre certo? Por isso caros amigos(as), não vos digo para fazerem o mesmo que eu mas apelo a que reflitam no impacto que possa causar nas vossas vidas o fecho da conta do facebook.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Novidade...

É oficial!!! Vou concorrer á Universidade!!! Em principio ao curso de Relações Internacionais. Vi, gostei do conteudo e das disciplinas, passei os olhos pela saída que dá e resolvi ser este o curso escolhido para queimar neurónios. Resta saber se vai haver tempo para tanta coisa já que para o ano vou "dar o nó" com a minha princesa. Não sei mas espero que sim. Rezem por mim.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Interessante...

"Não é fácil gostar de alguém, mas quando se gosta, gosta-se e pronto, não há nada a fazer. Pensamos na pessoa o dia todo e olhando para o tecto perguntamo-nos onde estará a outra pessoa naquele exacto momento em que pensamos nela. Onde estás? Ontem pensei em ti, hoje também, ainda agorinha mesmo estava a pensar em ti, e andamos nisto. Gostamos de alguém, não me perguntem agora porquê porque mesmo que vos quisesse dizer nunca saberia a resposta. Eu não sei o porquê! As pessoas gostam de saber porque diacho gostamos nós de alguém e isto não é fácil de explicar. Convenhamos: vi-a uma vez, talvez duas, o que não é muito eu sei, mas por que raio tem de existir uma regra que implica vermos mais do que uma vez alguém para sabermos que gostamos dela. E depois, alguns puritanos perguntam-nos: “Ai sim, gostas dela, então de que cor são os olhos dela? Como é que ela se chama?” Como se ao não sabermos responder a qualquer uma das perguntas ficasse assim provado que não gostávamos desse alguém. Mentira.Quando se gosta quer-se que a pessoa de quem gostamos seja nossa, como se fosse um direito. E se estiver escrito em “Diário da República” tanto melhor. Algo como: “Declaramos para os devidos efeitos que a jovem etc. e tal é propriedade de Fernando Alvim, sua e apenas sua, seu grande malandro!”. As coisas infelizmente não são assim e já ninguém é de ninguém. Já ninguém dá a mão, na melhor das hipóteses faz-se um “leasing”, arrenda-se a mão ou coisa do género. Não gosto nada disto. O que eu gostava mesmo era de lhe perguntar: de quem são estas mãos? E ela dizer “São tuas!” De quem é esta boca? E ela responder “É tua!” De quem é este cabelo? “É teu.”Contudo, as defesas apoderam-se de nós, sentimos o ritmo cardíaco a aumentar e “ai a minha vida a andar para trás”, estamos com aquela pessoa de quem tanto gostamos e pensamos “não lhe posso mostrar que gosto já dela, senão está tudo estragado!” temos a oportunidade de estarmos juntos logo naquele dia e “ai que isto não é bem assim”.Talvez por isso eu não percebo este amor que pensa e reflecte. O amor, a paixão, o desejo – todos parentes próximos de uma mesma família – não pensam muito, porque não existe uma lógica, uma norma a seguir, um “agora temos de ir ao cinema, jantar, teatro, exposição” e “vê lá o que está a dar na televisão?!” e “olha que não sou dessas” e ainda dez mensagens por dia! Para mim basta-me saber que gosto – e gosto – e perceber que o meu corpo responde por mim – e responde. Não tem de haver pressa! – dizem alguns. Não tem? Ai não, que não tem! O desejo não me parece ser algo tranquilo, é exactamente o contrário, é stressadinho, fuma cigarro atrás de cigarro – saia da frente que tenho pressa! -, o desejo buzina ao cair do semáforo verde, é taxista em hora de ponta – saia daí senhor! -, quer passar à frente de todos tipo Chico esperto -, tem urgência em chegar, quer ser rápido para se manifestar junto de quem gosta. Quando gosto de alguém, não quero saber se aquele ou o outro acredita nisso, não me interessa até perceber se ela própria acredita. O que me interessa mesmo é que eu saiba isso – e sei – é que eu acredite – e acredito – e que seja verdade – verdadinha."
Fernando Alvim

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Bem-vindo a Portugal (vulga República das Bananas)

Constatação da vida de um trabalhador de certas empresas: Quem trabalha muito e faz as coisas bem feitas, não é promovido, está sempre a ser entalado e tem sempre montes de coisas para fazer porque as faz bem feitas e ainda é gozado por quem nada faz.
Quem não trabalha e as poucas coisas que faz fá-las mal feitas, é promovido para fazer ainda menos, anda a fingir que trabalha e goza com quem trabalha, gaba-se disso, não lhe é atribuido trabalho porque não o faz bem feito, sai antes das horas de saída e ninguém lhe diz nada, quando lhe atribuem trabalho ameaça que vai meter baixa e ainda leva prendas da empresa.
Enfim, bem-vindos a Portugal!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aviso á Navegação...

Desde já informo todos os interessados que este blog vai sofrer novas alterações. Em principio, desde 1 de Janeiro de 2011, vou postar uma foto diferente todos os dias em que o objectivo é "Uma foto, cada dia do ano". Essas fotos serão do meu dia-a-dia e de minha autoria, ou seja, vou tirar uma foto todos os dias a algo, alguém ou um acontecimento que marcasse esse dia. Penso que é uma forma interessante e divertida de partilhar algo por aqui. Mais informo que os posts de escrita não vão acabar, ficando este mesmo blog com duas faces ( e pergunto eu quem não têm duas faces?). Vou tentar ser original e tentar tirar fotos apelativas e com alguma "mensagem" encriptada para vos deixar descodificar com a intrepetação da mesma. Confesso que estou ansioso e este sentimento deve fazer com que a primeira foto surja antes da data traçada. Não sei. Vamos esperar...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Apetece-me...

O que vai na minha cabeça? Nem eu próprio sei. Sou bastante incostante quanto a isso. Quanto a certos assuntos e sentimentos não tenho duvidas mas noutros campos é diferente. Se á um tempo desejava bastante ter trabalho, hoje desejo trocar o mesmo por vários motivos. Insatisfação, mau ambiente, pessoas falsas e bastante egoistas que só pensam nelas, falta de incentivo, falta de motivação, falta de cooperação mútua e muitas mais. Viver tudo isto todos os dias é um verdadeiro inferno. Por um lado dou graças a Deus por ter este trabalho numa altura em que é quase um previlégio ter emprego mas por outro sinto-me mal e sem vontade de estar naquele ambiente todos os dias. Penso várias vezes que esta realidade passa-se em todos os locais de emprego (ou quase todos) mas aqui roça o absurdo de tão grande que é e como toda a gente reaje normalmente como se nada fosse. A juntar a isto tudo, existe a minha impotência de mudar o que quer que seja e quão dificil é aceitar isto grrrrrrr..... Mas eis que surgiu uma estratégia. Tenho na minha mente um plano traçado para combater este sentimento de revolta, injustiça e impotência que vai fazer com que me sinta melhor. Não, não me vou juntar a eles, mas sim fazer algo diferente... para melhor. Estou farto e tudo tem um fim... Apetecia-me mesmo... grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um pedacinho...

Segunda-feira. Assim que acordo lembro-me que tenho mais uma semana de trabalho pela frente. Mas encaro-a de modo diferente, de um modo muito mais alegre e bem-disposto. Todo este sentimento surgiu devido ao fim-de-semana e ao que se passou nele. Levanto-me, meto-me debaixo do chuveiro e faço a retrospectiva desses mesmos dias longe de tudo e todos a que estou habituado. Bem quase todos, e graças a Deus por isso. Nessa ação lembro-me dos momentos passados e de alguns pensamentos e conclusões. No final dessa retrospectiva sei que vim diferente. Diferente para melhor. Muito melhor. Se para lá fui com problemas na cabeça, regresso com soluções. Se para lá ia com raiva e vontade de conflitos com algumas pessoas, regresso tranquilo, em paz e perdão. Se para lá fui com dúvidas, eis que regresso com certezas. E certezas bem claras. É impressionante o efeito que um retiro desta forma nos faz. É algo que não é instantâneo mas sim gradual, um gradual suave e bom que vamos sentindo á medida que o tempo passa. E o tempo, essa figura ágil que não pára um segundo, passa num instante sem darmos conta porque estamos a viver algo que é tão pacificador que deixamos de ter essa noção do tempo. Atrás do volante enquanto conduzo, olho para as outras pessoas que vão a meu lado nesta "imigração" diária. Consigo ver as suas caras sonolentas de tédio enquanto pensam na semana que têem pela frente. Não conseguem esconder isso devido á linguagem do corpo. É fácil perceber isso. Enquanto olho para elas penso no quão de bom seria se todos se sentissem como eu. Faria bem a todos especialmente a elas próprias, a cada uma. E é aí que me sinto um previligiado, um escolhido, eleito por alguém que me ama sem condições, e como isso sabe bem. Quando chego ao trabalho sou uma pessoa diferente. Muito diferente daquela que saiu por aquela mesma porta na sexta-feira passada. E que diferente. Talvez seja uma diferença de pouca duração, é uma hipótese, mas mesmo assim é uma diferença. Venho em paz. Em paz comigo mesmo e com os que me rodeiam. E se ali é onde há mais pessoas que me tiram a paz, neste momento não sinto isso. Sinto que tudo está bem, e onde deve de estar. Sinto tudo em paz á minha volta. E que bom que é sentir-me em paz, calmo e transmitir isso a quem nos rodeia. Tudo isto, como foi dito nesses mesmos dias, não têm preço. É algo que não se consegue pagar ou comprar. Adquire-se com experiências, convívios, diálogos e transmissões de vivências de toda a espécie. É bom sair da rotina quando estamos completamente envolvidos nela. É bom sair do inferno em que se torna o nosso dia-a-dia e tocar o céu em momentos particulares como o que vivi.
"...o céu ou o inferno começa já aqui na terra, cabe-te a ti decidir..."

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

O Sonho do Caminho...

Olá a todos. Depois de algum (muito) tempo eis que voltei a dar sinais de vida. Hoje, enquanto trabalhava, deu-me uma enorme vontade de escrever aqui. Mas não era escrever qualquer coisa, era escrever algo que chamasse a atenção daquelas pessoas que gostam de ler boa escrita (não é que seja um grande escritor mas acho que me safo). Devido á falta de tempo que me assalta, apesar de ter a minha mente toldada de vontade e ideias para escrever, hoje brindo-vos com um pequeno texto que descobri. É simples, pequeno mas bastante objectivo. Faço destas palavras as minhas para a minha amada e futura esposa.

"...Sonhei que te encontrava no caminho. Num comboio que corria numa estrada sem carris, a caminho não sei de onde. Olhei para o lado. A paisagem de um dia cinzento molhava-me o rosto e fazia dos meus olhos um lugar indefinido. Trabalhavas... na azáfama dos dias em que a paixão deixa pouco espaço para tristezas. E paraste, e olhaste. O meu olhar foi um grito que chamou por ti. Respondeste com o sorriso que só eu conheço. E esse abraço que me deste, com os braços do coração, envolveu-me até acordar...

Encontrei-te no caminho. Não sei para onde nem como vou... mas levo na bagagem a mais insolente e feliz certeza: vou contigo!..."

quinta-feira, 22 de julho de 2010

É só para lembrar...

Pessoal, amigos, conhecidos e desconhecidos, quero só afirmar que estou vivo, apesar de não postar á muito tempo. Desde já peço desculpa e prometo partilhar algo com todos aqui brevemente....

Me aguardem ;)

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Uma vez escuteiro, escuteiro toda a vida...

Andava eu a navegar pelo mundo dos Blog´s, quando descobri este testemunho de um escuteiro anónimo, que demonstra realmente o sentimento que existe em cada um de nós que segue este Ideal. Vale a pena perder uns minutos e ler com atenção...

"Se um dia me pedissem para escrever um texto eu pensava escrever sobre a beleza da nossa terra, as lindas paisagens do Douro ou os alimentos típicos, sobre a importância da boa acção, hoje em dia tão esquecida ou sobre a vida.
No entanto acabei por perceber que a coisa mais importante de que posso falar é do que é ser escuteiro, daquilo que em mim marca a diferença, daquilo que mantém aceso em mim a chama da aventura.
E ser escuteiro não é mais do que ansiar ser sempre melhor, não é mais do que sentir o desejo de ganhar asas e voar. Para um escuteiro não há barreiras intransponíveis, porque ele, com a sua força e a sua fé é capaz de ultrapassar todos os obstáculos.
O escuteiro é aquele que no meio da multidão marca a diferença porque sorri, porque tem sempre boa disposição de espírito, porque contagia a todos com a sua alegria. É aquele que ama a natureza e a aventura, e parte em busca de novos rumos e novos ideais em cada actividade. É aquele que não desiste, que não desanima, que cria, que inventa, que deixa voar todos os pensamentos. Nunca se sabe muito bem como começa o escutismo, alguém vem até nós e lança a ideia e decidimos experimentar porque até parece ser giro, só quando o tempo passa e sentimos que já não queremos mais sair é que percebemos que já não há nada a fazer, temos que ser escuteiros o resto da nossa vida.
Já diria Fernando Pessoa:“Primeiro estranha-se, depois entranha-se”.
Começa-se em lobito, com brincadeiras engraçadas e canções alegres, passa-se pelos exploradores e descobrem-se novas aventuras, novos caminhos a seguir,nos pioneiros é característica a rebeldia excessiva,própria da idade,nos lenços vermelhos a grande decisão e por fim,o lenço verde,aquele que é o fim de uma etapa e o começo de outra. Tantas secções e todas muito diferentes, mas sempre todos unidos no ideal escutista, na partilha de nós mesmos com os outros e na luta por um mundo melhor.
O escutismo é uma forma de estar na vida, uma forma de mostrar aos jovens que existem outros caminhos para além das drogas leves ou do consumo excessivo de álcool, caminhos que nos fazem sentir úteis, caminhos que nos tornam a nós, e aos que nos rodeiam pessoas muito mais felizes e cheias de motivos para sorrir.
Enquanto instituição aceitamos valores como o respeito por todas as pessoas independentemente da cor da sua pele ou da sua classe social, a generosidade para com todos que pedimos diariamente a Deus na nossa Oração do Escuta, a amizade que une os Escuteiros do mundo inteiro, a solidariedade… são exemplos de valores que defendemos e que pomos em prática pois acreditamos que nos ajudarão a “deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrámos”, cumprindo assim a vontade do nosso fundador B.P. Estes valores estão bem vivos no interior do mais pequeno dos lobitos até ao mais antigo dos chefes!
O escuteiro é alguém com “boa disposição de espírito” que tenta dar um pouco da sua alegria a todos que dela precisem, é gentil e simpático para os que a ele se dirigem tratando todas as pessoas com igual respeito e educação.Dentro de cada seguidor de B.P existe um coração grande, uma vontade enorme de ajudar todos os que precisam sejam crianças, velhinhos, pessoas que passam dificuldades… muitas vezes bastam pequenos gestos para tornar uma pessoa um pouco mais feliz!Não custa nada dar uma roupa que já não usamos, um brinquedo, uma canção de alegria, um olhar terno… o escuteiro é capaz de tudo isso apenas para ver alguém sorrir! Achamos importante falar do espírito de trabalho, de equipa que nos incutem. O escuteiro não tem medo ao trabalho e gosta de cooperar porque sabe que só assim será bem sucedido nas tarefas lhe propõem.As palavras começam a escassear para descrever aquilo que torna um escuteiro diferente de todas as outras pessoas… poderia distinguir-nos a pureza de coração, a espontaneidade de actos, a amizade, a alegria, a delicadeza… mas é todo um conjunto de factores, de lições que aprendemos que marcam essa diferença!Sinceramente já não sabemos onde começa e acaba o espírito escutista dentro de cada um de nós… sabemos apenas que:“escuteiro uma vez…escuteiro toda a vida”!
"


Fantástico não é?
Confesso que partilho muitas das coisas que são aqui descritas, mas as melhores são aquelas que não se conseguem descrever porque só quem é escuteiro as pode sentir sem ter palavras para as descrever e somente quem está ao nosso lado compreende isso e disfruta dessa maravilhosa sensação...
Sempre Alerta, para Servir...