terça-feira, 9 de junho de 2009

A insatisfação do Ser Humano...


Olá. Como já devem ter reparado pelo título do post de hoje, vou tocar num assunto sensível e que valeria a pena pensarmos nisto. A nossa insatisfação pessoal. Resolvi postar sobre este assunto porque ao ir tomar café á hora de almoço, a pessoa que me serviu o café não parava de resmungar por causa do excesso de pessoas para atender. Fiquei muito confuso ao ver esta situação porque nos dias de crise que correm hoje em dia, não só nalgumas fábricas mas em tudo em geral, o facto de ter casa cheia é sinónimo de ganhos (penso eu, corrijam-me se estiver errado) ou será que era preferivel ter a casa ás moscas e com dívidas? Vou preferir pensar que aquela atitude foi um "desabafo" causado pelo stress ou cansaço do indivíduo e não tomada com total consciência das dificuldades dos dias de hoje. Mas se estivermos atentos no nosso dia-a-dia não faltarão de certeza exemplos práticos iguais a estes o que deixa qualquer pessoa consciente, a matutar no assunto, que foi o que me aconteceu. Todos nós sabemos (penso eu de que, como diria o Papa Pinto da Costa bah!) que o ser humano é insatisfeito por natureza, basta atentar á letra da canção do António Variações que é bem conhecida e toda a letra é pura verdade (... estou bem aonde não estou porque eu só quero ir aonde não vou... vocês sabem o resto) mas devemos tar conscientes da nossa insatisfação e não deixar que ela se manifeste em excesso porque não estamos em tempos de "vacas gordas" propriamente, devemos sim aproveitar todas as oportunidadesque surjam para ajudar a ultrapassar esta malfadada crise, e uma casa (leia-se café) cheia de clientes É uma grande ajuda para esse facto e não para o contrário. Outro exemplo, e agora fora do contexto do anterior mas dentro do mesmo tema, é sermos um pouco esquisitos com a comida que nos apresentam durante as refeições (e contra mim falo, atenção). Quando a mãmã nos apresenta a refeição do dia e dizemos: "Opah batatas com carne?? Apetecia-me bacalhau...", nessa altura devemos de agradecer pelo que temos e não tomar essa atitude porque basta pensarmos nas outras pessoas, dentro do nosso próprio país e não só, que não tem uma refeição digna para comer. Eu sei que este exemplo tá muito gasto, mas dei-o porque hoje em dia este exemplo surge de novo mas de uma forma "disfarçada". E porque digo "disfarçada"? Porque ha muita gente por este país que andam numa miséria "camuflada", ou seja, estão na miséria devido a vários factores mas tem vergonha do admitir e de pedir ajuda. E porquê? Porque um dia tiveram mais dinheiro, bons carros e boas casas mas agora não tem. É normal aparecer nas noticias casos destes (já estou a entrar noutro assunto, em frente...). Por isso cada vez que nos servem algo que gostamos menos, vamos fazer um esforço e tentar mudar isso (estou a tentar, a sério que sim porque até já como bróculos nham!) e dar graças pelo que temos. Vamos lutar contra a nossa "insatisfação" que nos tá no sangue e aproveitar o que nos é dado.

1 comentário:

Inês Viana disse...

Isso é verdade, quando eu trabalhei na Modalfa também estava desejando que não aparecesse ninguém, mas se não fosse essa gente que tanto nos chateia quando vai lá e desarruma tudo, não ganhava o dinheirinho que tanto me soube bem ao fim do mês. É mesmo do ser humano reclamar com tudo, não só nisso mas em muito mais coisas, nas refeições como tu disseste, da cidade onde vive “quem me dera viver no tal sitio” depois quando vive arranja logo um defeito, é mesmo assim, nunca nada está bem.

Beijos com sabor a bróculos ah ah ah